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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Discurso do Swamiji Atmavidyananda aniversário do Guruji



Swami Atmavidyananda, gravado dia 15, direto de Miami.



Eu me curvo ao Deus Todo Poderoso,

Eu me curvo a linhagem dos mestres da Kriya Yoga.

Eu me curvo ao Gurudev Baba Hariharanandaji e ao meu Guruji Paramahansa Prajnananandaji.

Sentindo a presença dos Gurus, eu reverencio a todos vocês.

Boa tarde!

Sentado no Ashram, na presença do Gurudev, gostaria de agradecer esta oportunidade e enviar a vocês uma mensagem, nesta bela ocasião da celebração do aniversário de nosso mestre Paramahansa Prajnananandají.

Amanhã, ele irá completar 50 anos e, nesta ocasião, estaremos realizando um Seminário.

Nas escrituras há uma repetida ênfase de que a pessoa não deve trilhar a vida espiritual sem a orientação de um Guru.

Sob todos os pontos de vista esta parece ser uma afirmação lógica. Sem a ajuda de um profissional não podemos aprender ciências, história, geografia, matemática ou qualquer outra matéria.

Da mesma maneira, para ter o conhecimento espiritual, temos que aceitar o Guru. Temos que perceber que o Guru é uma vantagem para nós, não importa aonde ou como vivemos.

Na vida espiritual o Guru é de máxima importância. Não importa que tipo de discípulo escolhemos ser. Em relação ao Guru, temos que desenvolver uma grande devoção e entrega, humildade, sinceridade e obediência completa e total a ele.

Alguns são mais afortunados do que outros e conseguem trilhar esse caminho naturalmente. Outros têm essas qualidades dentro deles, mas estão cegos pelo mundo exterior.

É a presença, o amor e a inspiração do Guru que gradualmente abre essas pessoas para sua verdadeira natureza. Ainda assim, alguns encontram dificuldade em manter esses ideais, é contra sua natureza. Mas eles devem sempre perseverar na tentativa de conseguir essas qualidades. Se o esforço for sincero, o Guru, sem dúvida alguma, irá ajudá-los até que obtenham êxito.

Os discípulos devem sempre estar conscientes que eles escolheram servir o Guru, não porque o Guru precise de nós, mas porque nós precisamos dele para crescer, expandir e jogar fora os nós que nos prendem.

Apenas quando pensamos nestes termos é que poderemos seguir as instruções do Guru, mesmo que elas pareçam sem sentido. No momento em que pensarmos de maneira diferente estaremos em grandes apuros. Se a fé e a devoção se dissiparem, vamos imediatamente começar a questionar o significado de ser um discípulo. E aí é quando a confusão começa.

Lembrem-se sempre que a relação Guru-discípulo não é baseada na lógica, ou no intelecto finito. É uma relação baseada numa consciência mais elevada. Se não mantivermos essa consciência mais alta em todo ato, o intelecto vai tentar encher nossa mente com dúvidas negativas. E aí o discípulo vai questionar a razão de trabalhar tão duro no Ashram, sem nada receber como recompensa. A mente vai começar a fantasiar como esse mesmo trabalho pode gerar recompensas e status. Esses pensamentos podem ou não ocorrer e cabe exclusivamente ao discípulo decidir como vai lidar com eles.

Se ele decidir tentar manter a devoção e respeito ao Guru, ele irá sobreviver às turbulências da mente. Caso contrário, a resistência irá se dissipar e a força de vontade enfraquecerá e, mesmo se o discípulo decidir a continuar a viver no Ashram, irá se sentir sempre insatisfeito.

Para fortalecer o vínculo com o Guru é necessária a total obediência, mesmo dos chefes de família e daqueles que não vivem no Ashram.

Lembrem-se, o Guru não é insano. Ele conhece nossas limitações melhor do que nós mesmos. Se ele nos pede para fazer algo, podemos ter certeza que pensou bastante sobre isso. Se o Guru insiste para fazermos coisas que não gostamos, é porque existem certos aspectos de nossa personalidade que precisam ser removidos para que possamos crescer na vida espiritual.

Agora, no aniversário do Gurudev, ele anunciou as preparações para estabelecer Ashrams em dois lugares. Um na América do Sul e outro na Austrália. Estou indo para diferentes centros e comento sobre o primeiro Ashram a ser estabelecido em Chicago, na área do meio-oeste e percebo reações diferentes.

Por isso, é importante e sábio que o seguidor seja tão inocente e brincalhão quanto uma criança. Suas necessidades devem ser simples, suas ações puras, e seu trabalho bondoso. Quando nos tornamos adultos perdemos a inocência e bondade das crianças, por isso não conseguimos sentir os prazeres e alegrias em apenas ser. Nós inibimos as expressões mais puras de nossa mentes e impedimos a graça e a energia que tentamos liberar. É precisamente essa liberdade e expressão da mente que o Guru quer que o discípulo desenvolva.

O Guru não se importa se o discípulo pode ler e escrever. Se é rico ou pobre. Essas são apenas manifestações exteriores, camadas externas. O Guru está profundamente preocupado apenas com o crescimento espiritual do discípulo. E para isso, o discípulo não deve interferir com a livre expressão da mente. A entrega é o objetivo final. Quando a entrega é completa o pensamento do discípulo e do Guru são apenas um. Somente neste momento é que as palavras do Guru se tornam verdadeiras na vida do discípulo. Se este for obstinado e desobediente, com uma personalidade própria, o Guru não pode fazer nada, mesmo que queira. Esta é uma lei cíclica.

Se o discípulo se entregar completamente, sua mente se conectará com a mente do Guru e ele será orientado, não apenas nos momentos conscientes, mas também durante a meditação. Para completar, a obediência total ao Guru o discípulo treina sua mente consciente, inconsciente e subconsciente para receber instruções. Nos estados mais altos de meditação o discípulo não tem controle de suas experiências. E é neste momento que ele precisa da orientação do Guru para mostrar o caminho. Mas, para ser receptivo ao Guru o discípulo tem que abrir a mente para cada palavra do mestre. O discípulo deve lembrar que se não obedecer seu Guru no plano consciente, com certeza não o fará no inconsciente. O propósito da entrega e obediência é se tornar um instrumento eficiente do Guru e de todos os Mestres. É precisamente por isso que a obediência é enfatizada, e não porque o Guru seria um mestre e o discípulo um servo. Para que o Guru passe o poder espiritual só acontece com a entrega e obediência total.

Eu me lembro de uma pequena história.

Um dia, um rei estava sentado em seu palácio e um monge foi visitá-lo. Era tradição e costume o rei se curvar ao monge e oferecer um lugar para sentar, com o devido respeito. Ele perguntou o que podia oferecer. O monge respondeu que ele poderia oferecer o que pertencesse apenas a ele mesmo.

O rei disse: “Eu lhe ofereço 10.000 vacas”, já que naquele tempo as vacas eram consideradas riqueza.

O monge falou:”essas vacas não lhe pertencem, elas pertencem ao reino”.

O rei então ofereceu o filho. E o monge falou que o filho também não pertencia a ele, pois o filho tinha sua própria personalidade e pertencia também a esposa do rei. Com certeza não era propriedade do rei.

Ele disse então: “vou lhe dar minha mente.”

“Muito bem”, falou o monge, “a mente é sua. Mas lembre-se, quando você me der a sua mente, não poderá pensar em você mesmo”.

O rei ficou pensativo e disse: “me dê algum tempo”. O monge foi embora.

Seis meses depois o monge retornou e perguntou a mesma coisa: “Ó rei, você está pronto para me oferecer a sua mente?”

O rei não estava pronto e disse:”preciso de mais tempo”.

Depois de um ano o monge voltou, mas desta vez o rei havia preparado sua mente com disciplina, orações e meditação, e sua mente estava calma. Ele disse: “agora estou preparado e ofereço minha mente para você”

A partir deste dia, o rei não pensou em mais nada a não ser no Guru. O tempo todo ele estava no caminho do Guru, seguindo-o 100%.

Ele também não estava mais prestando atenção aos negócios do Estado. Depois de alguns meses as pessoas perceberam que o reino estava um caos. Então foram falar com o monge e pediram que os ajudasse. Com isso o Guru pediu ao rei que fosse vê-lo.

“agora você deve voltar ao seu reino e reassumir todas suas responsabilidades como rei”. E o rei seguiu seu conselho.

Essa é uma pequena história, mas tem uma mensagem. Quando oferecemos nossa mente e seguimos completamente o Guru, conseguimos as graças do Guru e os ensinamentos são manifestados em nossas vidas.

O rei deu a sua mente finita e limitada, mas o Guru a devolveu em sua totalidade, para manifestar a divindade em seu grau mais alto.

A vida espiritual é entrega. Não deve haver dúvidas do porque o Guru está me falando isso ou pedindo para fazer tal coisa. Ao ficar perguntando o motivo cessa o progresso espiritual.

Nós temos uma visão limitada, mas o Guru não. Ele pode até mesmo prever nosso futuro. Por isso qualquer coisa que o Guru diz tem um significado, temos que seguir 100%.

Amanhã é o aniversário de 50 anos do Guruji. Vamos prometer a nós mesmos que em quaisquer circunstâncias não iremos nos desviar e que vamos seguir nosso Guru 100%, sem perguntas e sem dúvidas. Vamos tentar ajudar e permitir. Vamos deixar que o Guru trabalhe em nós mesmos, porque senão como podemos esperar que ocorra a transformação e a mudança em nossa vida.

Estou orando a Deus e aos Gurus para uma vida longa e com saúde ao nosso mestre Paramahansa Prajnananandaji. Que ele viva muito para nos guiar no caminho espiritual, nós precisamos cada vez mais dele.

Vamos orar por ele. Ao mesmo tempo estou orando por todos vocês, por sua paz,prosperidade e perfeição. Vamos todos alcançar, nesta vida, a realização em Deus, seguindo as instruções do Guru e os ensinamentos da Kriya Yoga.

Vamos nos lembrar de Deus, em cada momento, em nossas atividades. Mantendo a consciência em Deus, mantendo a consciência no Guru, vamos tentar mudar nossa vida.

Obrigado a todos e que Deus os abençoe.

domingo, 13 de setembro de 2009

‘Caminho do Amor’ por Paramahamsa Prajnanananda



AMOR POR CARIDADE

O sábio Narada, em seu Aforismo sobre o Amor Divino, nos ensina,

tat sukhe sukhitvam

“O amor encontra satisfação na felicidade da pessoa amada.”

Uma história sobre Krishna nos conta que certa vez ele sofria de uma dor de cabeça muito intensa. Foram tentados diversos medicamentos, e nada parecia funcionar. Ele sentia uma dor insuportável. Prometendo fazer qualquer coisa, as pessoas ao seu redor perguntaram o que poderia ser feito para solucionar o problema. Krishna sugeriu que se a poeira dos pés de seus devotos fosse aplicada sobre a sua cabeça, isso traria o alívio imediato. Havia apenas um grande obstáculo, era um sacrilégio aplicar a poeira dos pés dos devotos sobre a cabeça de Krishna, então quem realizasse tal ação iria para o inferno. Ao ouvir isso, as pessoas silenciaram e retiraram-se, ninguém queria sofrer no inferno. A dor de cabeça de Krishna ficou mais intensa ainda e a notícia chegou a Brindavan. Os Gopis, cujo amor intenso por Krishna era bem conhecido, decidiram unanimemente, “nós derramaremos a poeira de nossos pés sobre a cabeça de Krishna. Se isso fizer Krishna sentir-se melhor, iremos para o inferno.” A dor de cabeça de Krishna desapareceu imediatamente, e os Gopis encontraram satisfação em seu amor.

Narada em seus Bhakti Sutras nos diz,

tat sukhe sukhitvam, tat vismarane parama vyākulatā' iti

“Seja feliz com a Sua alegria e inquieto e arrependido caso esqueça-se disso.”

Em algum momento Deus está infeliz? O que podemos fazer para alegrar a Deus? Quando o filho está doente, pode a mãe estar feliz? A felicidade da mãe depende da alegria e do bem-estar do seu filho. Deus é muito mais do que uma mãe terrena. Deus se alegrará conosco se pudermos enxugar as lágrimas de algum de seus filhos, e fazê-los sorrir novamente. Uma mãe sacrifica-se muito por seus filhos. A mãe come apenas depois que o seu filho tiver se alimentado, e descansa somente após a sua criança ter ido dormir.

Quando criança, certa vez, eu vi o sofrimento de um macaco na minha vila, quando o seu filhote morreu. A mãe não abandonou o corpo do pequeno macaco morto, ela sentou-se lá por vários dias sem comer. Se um macaco pode ter tamanho amor nós, como seres humanos, podemos fazer muito mais. O nosso amor por Deus manifesta-se a si mesmo em amor intenso por toda a Sua criação, e nós devemos estar prontos para sacrificar a nós mesmos, caso seja necessário.

AMOR INCONDICIONAL

Narada descreve o amor como não condicionado às expectativas capitalistas. O amor não pode ser negociado ou possuído.

Se eu disser que amo a Índia no inverno por ser agradável e fresca, mas não no verão por ser muito quente, o meu amor dependeria de uma causa. Na falta da causa, o amor também faltaria. Se eu amo uma rosa apenas pela sua beleza, então deixarei de amá-la quando as pétalas caírem. As abelhas visitam as flores quando são jovens e cheias de mel, mas a flor fica sozinha quando começa a murchar. Quando o amor é sentido por uma razão em particular, ele não resiste ao teste do tempo. Da mesma forma, o amigo de hoje pode tornar-se o oponente amanhã. O amor verdadeiro é incondicional e não deve possuir expectativas.

Se você quer banhar-se na água, mergulhe inteiramente e aproveite o banho. Não deixe que existam condições para amar a Deus. Onde você estiver, seja qual for a situação, cheia de alegria ou de dor, não se esqueça de Deus. Ame-O em todas as situações, em cada respiração.

Existe uma história sobre um rei que possuía duas filhas que ele amava muito. Certo dia, o rei perguntou a elas o quanto elas o amavam. A primeira filha respondeu, “Eu o amo tanto quanto amo o mel.” A segunda filha respondeu simplesmente “Eu o amo tanto quanto amo o sal.” O rei não ficou tão feliz com a segunda resposta. Ele passou a visitar menos a filha. Certo dia ela o convidou para almoçar e serviu a ele uma comida que parecia estar deliciosa. Mas tudo estava muito doce. Então ela trouxe outro prato, desta vez com sal. O rei então entendeu por completo o amor que a sua filha sentia por ele. O amor precisa de uma compreensão abrangente.

O AMOR É TOLERANTE

Shri Charitanya, enquanto ensinava o Shirkshastakam, nos dá a seguinte descrição.

“Se você ama a Deus, seja mais tolerante que a árvore. Seja mais humilde que a grama. Honre a tudo, mesmo a coisa mais insignificante, e cante o nome do Senhor.”

O que significa ser tolerante como as árvores? Quando as crianças jogam uma pedra para fazer uma manga cair, a árvore dá a fruta em retorno. A mangueira é como uma mãe, ela fornece alimento, sombra, lenha e abrigo.

Nós somos tão intolerantes que reagimos às coisas mais insignificantes. Quando somos incapazes de expressar a nossa emoção, reagimos interiormente. Pessoas fracas reagem, pessoas fortes agem. Enquanto pessoas fracas são reativas, pessoas fortes são ativas. Para aceitar todas as dificuldades que a vida guardou para nós, precisamos desenvolver a tolerância. Para aumentar o nosso nível de tolerância, precisamos nos disciplinar. Abandone algo que você goste muito por uma semana. Isso vai moldar o seu caráter, aumentar a sua disciplina interior e fará de você uma pessoa mais tolerante consigo mesmo e com os outros.

AMOR É ACEITAÇÃO

A vida se torna bem sucedida apenas quando aprendemos a acomodar-nos e a ajustar-nos aos outros. Muitas coisas na vida não estão sob o nosso controle. Muitas coisas não podemos mudar, então é mais sábio aceitar a situação com um sorriso. Uma atitude de oração é o maior escudo interior. O comportamento inconsciente e o temperamento vacilante é a raiz dos nossos problemas. Isso também causa confusão ao nosso redor. O amor leva à aceitação.

Quando você para de reclamar e torna-se mais tolerante, você fica mais forte. Se nós aceitarmos as coisas como elas são, a vida se tornará mais fácil. Comece com coisas simples; como a chegada do inverno. Quando a gente reclama do frio, isso faz apenas com que fique mais difícil de suportar. O inverno é parte da vida. É o jogo de Deus. Pense, ao contrário, como as crianças gostam de brincar na neve, ou a beleza da neve. Aceite as coisas como elas são. As árvores aceitam o outono e o inverno com tranqüilidade, deixando cair as suas folhas e decorando o chão com elas. Elas sabem que o sol suave da primavera chegará novamente e novas folhas nascerão. A paciência e a tolerância da natureza não encontra barreiras.

Quando você começar a sua jornada espiritual, não reclame muito. Tente não ficar doente interiormente. Quando os problemas aparecerem, depare-se com eles corajosamente na forma de desafios. Então você perceberá que cada problema possui um elemento positivo. Para resolver um problema, você precisa de paciência e prática. Através da prática, tudo se torna fácil. Quando eu trabalhava em Cuttack e morava no Ashram de Puri, eu precisava ir para o trabalho de ônibus, e isso me tomava muitas horas todos os dias. Um tipo de música romântica tocava em volume alto nesse tipo de ônibus. Na minha mente, eu pensava naquelas musicas românticas como sendo dedicadas a Deus, e usava o tempo para meditação ao invés de ficar irritado. Se você persistir nas reclamações, a vida se tornará miserável. Eu também viajava de trem pela Índia. Os trens também são barulhentos, fazendo um som rítmico e perturbador que, com os meus olhos fechados, eu convertia em cânticos. Sendo que tudo é Deus, e sendo Ele onipresente, o som da máquina também é Deus. Quando temos uma visão determinada e focada, nada pode atrapalhar a nossa meditação.

O AMOR CONFIA

O amor baseia-se em fé e confiança. O amor aumenta quando a fé é mais intensa. Onde existe amor, não existe dúvida. A dúvida é um terreno de dificuldades. Há uma história no Ramayana.

Sita, a esposa de Rama, havia sido seqüestrada. Ela foi mantida numa ilha e, para ser resgatada, Rama precisava cruzar o oceano. Então Rama, com a ajuda do seu exército, pretendia construir uma ponte flutuante e pensava em como construí-la. Um soldado disse a ele que conhecia uma forma de fazer uma pedra flutuar na água. Rama estava curioso, pois isso era algo incomum. O soldado jogou a pedra, invocando o nome de Rama. Sendo Rama uma encarnação, e o soldado possuindo muita fé, a pedra começou a flutuar. Rama tentou fazer o mesmo, mas a pedra afundou. Rama estava surpreso, mas Hanuman, o deus-macaco, divertiu-se muito. Após certo tempo, ele explicou que a pedra afundou porque tudo o que é rejeitado por Deus sendo personificado por Rama, afundaria no oceano do mundo. No caso do soldado, a pedra flutuou devido à absoluta confiança e na fé em nome de Deus. Onde existir amor, existirá fé e confiança e tudo pode acontecer.


continua na próxima semana...