"Durante meses, depois da primeira vez, entrei em estado de união extática, compreendendo diariamente por que os Upanisháds dizem que Deus é rasa, “a suprema delícia”. Certa manhã, porém, apresentei um problema ao Mestre.
– Quero saber, senhor, quando encontrarei Deus?
– Você já o encontrou.
– Oh, não, senhor, penso que não!
Meu guru sorria. – Estou certo de que você não está esperando um personagem
venerável, adornando um tronco em algum cantinho anti-séptico do cosmo! Percebo, entretanto, que você imagina ser a posse de poderes miraculosos a prova de que alguém encontrou Deus. Não! Pode–se adquirir o poder de controlar o universo inteiro e, não obstante, descobrir que Deus se esquiva. O avanço espiritual não se mede pela exibição de poderes externos, mas apenas pelo profundeza da beatitude alcançada em meditação. Deus é sempre renovada alegria. Ele é inesgotável; à medida que você prosseguir em suas meditações, durante anos, Ele o fascinará com infinita capacidade inventiva. Devotos como você, que encontraram a senda para Deus, nunca sonham trocá–lo por nenhuma outra felicidade; Ele é o sedutor para Quem é impossível conceber rival. Com que rapidez nos enfastiamos dos prazeres terrenos! O desejo por coisas materiais é infindo; o homem nunca está completamente satisfeito e persegue um objetivo após outro. Aquele “algo mais” que ele procura é Deus, o único que pode conceder alegria imperecível. Anseios exteriores nos expulsam do Éden interior; oferecem prazeres falsos que apenas arremedam a ventura da alma. Reconquista–se o paraíso perdido, rapidamente, através da meditação divina. Sendo Deus a “Eterna Novidade Imprevista”, nunca nos fatigamos Dele. Podemos nos enfastiar da beatitude, se ela é deliciosamente renovada durante toda a eternidade?
– Quero saber, senhor, quando encontrarei Deus?
– Você já o encontrou.
– Oh, não, senhor, penso que não!
Meu guru sorria. – Estou certo de que você não está esperando um personagem
venerável, adornando um tronco em algum cantinho anti-séptico do cosmo! Percebo, entretanto, que você imagina ser a posse de poderes miraculosos a prova de que alguém encontrou Deus. Não! Pode–se adquirir o poder de controlar o universo inteiro e, não obstante, descobrir que Deus se esquiva. O avanço espiritual não se mede pela exibição de poderes externos, mas apenas pelo profundeza da beatitude alcançada em meditação. Deus é sempre renovada alegria. Ele é inesgotável; à medida que você prosseguir em suas meditações, durante anos, Ele o fascinará com infinita capacidade inventiva. Devotos como você, que encontraram a senda para Deus, nunca sonham trocá–lo por nenhuma outra felicidade; Ele é o sedutor para Quem é impossível conceber rival. Com que rapidez nos enfastiamos dos prazeres terrenos! O desejo por coisas materiais é infindo; o homem nunca está completamente satisfeito e persegue um objetivo após outro. Aquele “algo mais” que ele procura é Deus, o único que pode conceder alegria imperecível. Anseios exteriores nos expulsam do Éden interior; oferecem prazeres falsos que apenas arremedam a ventura da alma. Reconquista–se o paraíso perdido, rapidamente, através da meditação divina. Sendo Deus a “Eterna Novidade Imprevista”, nunca nos fatigamos Dele. Podemos nos enfastiar da beatitude, se ela é deliciosamente renovada durante toda a eternidade?
– Compreendo agora, senhor, por que os santos chamam de insondável a Deus. Até mesmo a vida eterna não é suficiente para apreciá–lo.
– É verdade; mas Ele também nos é próximo, e querido. Depois que a mente foi purificada de obstáculos sensoriais por Kriys Yoga, a meditação fornece um duplo comprovante de Deus. A sempre–renovada alegria é prova de Sua existência, convincente para os próprios átomos de nosso corpo. Além disso, ao meditar, encontramos Sua orientação instantânea. Sua resposta adequada a cada dificuldade.
– Compreendo, gurují; o senhor resolveu meu problema. – Sorri, agradecido. – Agora tenho consciência de que já encontrei Deus, pois sempre que o júbilo da meditação retorna subconscientemente durante minhas horas de atividade, sou levado com sutileza a adotar o procedimento correto em tudo, até nos menores detalhes.
– A vida humana estará sobrecarregada de tristeza até aprendermos a sintonizar com
a Vontade Divina, cujo “Procedimento correto” resulta freqüentemente desnorteante para a
inteligência egoísta – disse o Mestre. – Somente Deus dá conselho sem erro; quem, senão Ele,
carrega o peso do cosmo? "
– É verdade; mas Ele também nos é próximo, e querido. Depois que a mente foi purificada de obstáculos sensoriais por Kriys Yoga, a meditação fornece um duplo comprovante de Deus. A sempre–renovada alegria é prova de Sua existência, convincente para os próprios átomos de nosso corpo. Além disso, ao meditar, encontramos Sua orientação instantânea. Sua resposta adequada a cada dificuldade.
– Compreendo, gurují; o senhor resolveu meu problema. – Sorri, agradecido. – Agora tenho consciência de que já encontrei Deus, pois sempre que o júbilo da meditação retorna subconscientemente durante minhas horas de atividade, sou levado com sutileza a adotar o procedimento correto em tudo, até nos menores detalhes.
– A vida humana estará sobrecarregada de tristeza até aprendermos a sintonizar com
a Vontade Divina, cujo “Procedimento correto” resulta freqüentemente desnorteante para a
inteligência egoísta – disse o Mestre. – Somente Deus dá conselho sem erro; quem, senão Ele,
carrega o peso do cosmo? "
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