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sexta-feira, 24 de abril de 2009

O MONTE KAILASH DO HIMALAIA
Swami Hamsananda Sarasvati

O MONTE KAILASH DO HIMALAIA

Amantes da natureza, nobres almas, verdadeiros remanescentes de uma humanidade sofisticada, ricos ou não, já tomam recurso das escaladas a montanhas desde tempos remotos, hoje por esporte, ou lazer. O preparo físico é um marco fundamental e onde iniciamos uma grande escalada, isto já eleva o patamar de nossa condição humana, captar recursos, nos condicionarmos física e mentalmente para tal! A ascensão, sempre impiedosa e exigente, em todos os sentidos, em todas as esferas da vida. Uma vez que se tenha chegado às elevações e as suas altitudes, a experiência fica estável em nós como a solidez das elevadas montanhas e seus altos cumes.

O silêncio das altitudes, a sua elevação, o céu visto encosta abaixo na silhueta das montanhas com o mundo inteiro abaixo, simplesmente abaixo, com tudo o que ele suporta e presume ser tão “importante”, os obstáculos vencidos a cada passo ao se elevar, onde vencemos nossas próprias limitações humanas e nos fortalecemos para sempre com isto, o contato com a natureza em grande estirpe, os vastos horizontes que formam um mar de picos aquarelados e nevados a se perderem de vista na perspectiva ao longe, o ar embriagante de bem estar das montanhas, a paz de se estar só, o tom das faces com círculos bem rosados nas maçãs do rosto. O bem estar atingido por poucos, o desprendimento, a liberdade... O céu profundo e vasto tão perto que nos faz lembrar que estamos dentro dele e não alienados do todo. A imponência das gigantescas montanhas que nos faz ver o quanto somos insignificantes perante tão pouco, apenas uma montanha. A aproximação com o Absoluto e sua força magnânima na natureza, ah esta união, a certeza de termos o sucesso mesmo se deixarmos o peso do corpo para poder elevar ainda mais e estar mais unidos a ponto de não haver mais união ou dualidade para tal, mas sim um fluxo eterno da existência, daquilo que somos e nos faz sempre ser. Se chegar ao topo da mais alta montanha e ainda assim, dar outros passos a mais acima dela... rumo ao ilimitado reino da liberdade. Os vales abaixo e as planícies e planaltos podem desaparecer da face da terra pela loucura da objetividade humana e a sua exploração irracional, mas a conquista do infinito fica para sempre intacta acima disto em nossas almas. São apenas um cristal de neve em meio ao recurso intocável dos que se elevaram na condição humana. Voltar e sempre se estar acima e inatingível, mesmo assim.

A atitude e altitude dos que se elevaram tem seu apogeu nos picos do Himalaia, teto do mundo! Os que atingiram a mais elevada experiência existencial na elevação, por milênios, foram até o Monte himalaico Kailash, mesmo que em leitura ou pensamento e tiveram sólidas experiências espirituais. Nenhuma montanha jamais foi tão mencionada em textos espirituais como o Sri Kailash, dos Vedas, Puranas e aos Tantras, dos Hindus e dos Budistas, dos yoguis e dos aventureiros.

YATRA é o nome que damos a peregrinações yoguis, seus benefícios e magnitude são bem conhecidos, não há uma jornada mais elevada e nobre do que a ida ao Kailash, no Tibet, quase fronteira com a Índia. Hoje China. Local da moradia de Shiva e Shakti, todos os que se aproximam deste Monte, com letras maiúsculas e em reverências, recebem a visão de Shiva em manifestação real. O mero texto que apresenta Kailash nos inunda de possibilidades além de nossas limitações atuais!

O que vou relatar aqui me foi transmitido pessoalmente por meu amado guru Paramhamsa Satyananda, nascido no Himalaia, terra dos maiores sábios da humanidade e berço da yoga. Vou transmitir parte desta narrativa feita por ele.

“O Himalaia, terra dos gelos e neves, de elevadíssimos planaltos extensos e inóspitos, de vales recobertos por um tapete de verde e flores silvestres, tem sempre sido querido de meu coração. Ali, o ar é muito puro e revigorante, as vibrações espirituais são tão poderosas, que estados aprofundados de meditação surgem em nosso ser facilmente e de maneira espontânea. Por ter nascido no Himalaia, fui acostumado a estes estados desde a minha mais tenra infância. Muitas e muitas vezes eu fui inspirado por grandes yoguis e sábios que passavam por minha porta em suas rotas às regiões mais altas onde eles podiam imergir por longos períodos nos estados extasiantes de consciência cósmica. Com tais impressões mentais, não é de se admirar que eu tenha deixado meu lar ainda muito novo e me dedicado à vida espiritual em Rishikesh, junto a meu Guru Swami Sivananda, onde vivi por 12 anos. Durante este período e também mais tarde, nos tempos idos de peregrinação, tive a oportunidade de viajar a pé para locais como Gangotri (nascente do Ganges nos altos picos do Himalaia, local onde ainda se fala sânscrito e povoado por yoguis de várias partes do mundo que se ocupam de práticas yoguis muito, mas muito avançadas), Badrinath, Kedarnath, Amarnath, Pashupatinath (Nepal) e muitos outros. Estive também no Monte Kailash (se pronuncia Keilash), o mais sagrado dos sagrados, localizado nos pontos mais altos do Planalto Tibetano.

Desde quando eu era criança almejava fazer esta antiga peregrinação (a trilha de peregrinação espiritual mais antiga da humanidade), mas nunca havia formulado uma trajetória para tal até que em um verão (só se sobe o Himalaia no verão, de Maio a Agosto) eu estava caminhando de Rishkesh indo até Badrinath. Durante a estação das chuvas, os yoguis caminhantes param em um local sagrado e estudam escrituras, não continuam viajando nestes três meses das monções chuvosas da Índia (Julho a Outubro) e minha intenção era permanecer em Badrinath durante as chuvas. Mas quanto mais eu ia me aproximando de Badrinath, mais me vinha à mente a idéia de continuar em frente, ir além do destino prévio e estender o percurso a Kailash. Obviamente eu estava bem ciente das limitações e dificuldades para se enfrentar tal empreita, principalmente como um sadhu (monge mendicante e andarilho), com pouca vestimenta, ou nenhuma que se adequasse ao frio intenso da jornada nas geladas altitudes himalaicas, o que eu tinha em mãos era tão somente um cobertor de lã velho, muito usado e nada de dinheiro para os suprimentos. Ainda assim, minha mente ficava voltando constantemente para o assunto Kailash até que por fim eu não conseguia ver mais nada além do Lingam (estrutura vertical, símbolo da consciência, do espírito) prateado, formato da montanha Kailash, que se erguia sólida diante de minha visão interior.

Em Badrinath descansei da jornada por uma semana em Badrikashram, o local sagrado onde a vários milênios atrás Nara e Narayana efetuavam suas práticas yoguis. Nas redondezas, visitei o templo de Badrinath onde Ved Vyasa (quem escreveu os Vedas, a 5.000 anos atrás), Sukdeva, Godapada e Shankaracharya já haviam vivido outrora. Neste local, em poucos dias encontrei vários outros sannyasis, swamis, que ali estavam a caminho para Kailash e decidimos fazer a jornada juntos, o que é muito comum nas peregrinações, principalmente nos percursos mais árduos.

No dia primeiro de Junho, partimos rumo a Thholinga, o primeiro ponto mais importante da rota para Kailash. Um km acima de Badrinath, viemos de encontro à caverna de Ved Vyasa e permanecemos um tempo ali antes seguir rumo a Keshava Pryag, a confluência entre os Rios Saraswati e Alakananda. Ali deixamos o Alakananda e viajamos para o norte pelas margens do Saraswati. Badrinath fica a uns 3.600 metros de altitude e quanto mais seguíamos percurso acima em nossa escalada, mais se tornava difícil o percurso, acidentado e cada vez mais frio. Conseguíamos seguir por apenas alguns poucos quilômetros por dia em tais condições, ainda assim seguíamos em frente, mais e mais... Atravessando montanha após montanha. O caminho conta com inscrições gravadas em sânscrito nas rochas sinalizando alguns trechos, elas datam de milênios. Tínhamos muito pouca provisão, aceitávamos dádivas, bhiksha, esmolas dadas aos sadhus, comida, principalmente “satuu” (farinha de grão de bico tostado) e algumas batatas, quando nos ofereciam. Nas noites nos recolhíamos nas aldeias pelo caminho, quando era possível ou em cavernas e até mesmo ao relento quando não havia outra escolha.

Estávamos nos movendo bem lento em direção ao “Passo de Mana”, a rota utilizada pelos antigos na jornada ao Kailash. Este passo fica a 6.000 metros de altitude e coberto de neve o ano todo, é muito difícil de negociar com ele a passagem, muitos morrem na tentativa e isto é bem comum ali naquelas circunstâncias. Felizmente fizemos a escalada sem o menor problema. Ao alcançar o topo, descansamos um pouco, na beira de um lago celestial, cuja beleza exaltou nossos corações e preencheu os nossos corpos de novas energias e vitalidade. De Badrinath até este passo, foram uns 11 km de subida gradual e daí em diante iniciava a descida. Neste ponto termina a Índia e começa o Tibet.

Fizemos a descida rapidamente e alcançamos a parte mais plana do outro lado do passo nas primeiras horas da noite. Após um dia de descanso iniciamos a nossa caminhada pelo altiplano tibetano. No caminho passamos pelo memorial de “marcas de pegadas” na pedra por onde passaram os heróis Sri Rama e Lakshman, pois eles também passaram por esta mesma trilha rumo ao Kailash. Agora o caminho já estava bem mais fácil e chegamos em poucos dias a Thholingamatam, distante uns 26,5 km de Badrinath. De lá em diante, o percurso para Kailash fica diretamente ao leste e em terreno plano.

A dez quilômetros de Thholingamatam fica o vilarejo de DAPPA. Ali há um templo budista e um monastério, próximo a eles tem um mercado e comércio a céu aberto. A uns 18 quilômetros de Dappa está Gyanimamandi, o maior centro comercial do oeste tibetano. A trilha entre Dappa e Gyanimamandi é infestada de assaltantes de estrada e a maioria dos transeuntes por ali viajam aterrorizados. Na nossa condição de monges andarilhos e mendicantes não tínhamos nada com o que nos preocupar em relação a isto. Em poucos dias, após termos passado por muitos rios e caminhado por extensivos altiplanos, alcançamos Gyanimamandi. No verão, este centro comercial é muito ativo, lã e outros artigos do local são trocados por alimentos e vestimentas que são os itens mais escassos na região. Após um breve descanso, seguimos em frente.

O Monte Kailash fica a apenas uns 14 quilômetros ao nordeste de Gyanimamandi e pelo caminho pudemos avistá-lo vez ou outra. Em três dias já estávamos no vilarejo de Darchan, no vale de Kailash. Daqui nós contemplamos Sua Sumidade Kailash, bem diante de nós, moradia eterna de Shiva e Shakti, em sua magnitude austera, se elevando verticalmente ereto como uma gigantesca torre espiritual, penetrando os portões da consciência cósmica. Senhor Kailash tem uns 10 quilômetros de diâmetro. Suas encostas abruptas se elevam a uma altitude de uns sete mil e quinhentos metros e o seu pico é perfeitamente coberto de neve. Em muitas escrituras yoguis, hindus e budistas, é conhecido pelo nome de Monte Meru, é tido como sendo o centro ou coluna dorsal da Terra e agora eu pude ver o porque!

A parte mais importante da peregrinação ao Kailash é dar a volta ao redor da base de seu monolito de rocha no sentido horário. As tradições espirituais acreditam que as pessoas que conseguiram fazê-lo concluíram a conquista do propósito da vida humana. E então, em um dia de descanso agregamos forças para realizar esta façanha. Nos quatro cantos do Kailash existem monastérios budistas, onde monges tibetanos vivem uma vida de meditação contínua. Nós passamos a primeira noite em um deles e no dia seguinte atravessamos o Passo de Dolma, com altitude de aproximadamente uns seis mil e trezentos metros. Nele encontramos o lago divino de Gourikunda, onde a deusa Paarvatii costuma se banhar, segundo as escrituras. Do Passo de Dolma nós descemos para Darchan.

Nós permanecemos muitos dias mais no vale de Kailash antes de iniciarmos o regresso que iniciava por passar pelo lago Manasarovar (muito citado nas escrituras), que fica a uns cinco quilômetros ao sudeste. A beleza e santidade deste lago, continua a atrair peregrinos do mundo todo! Situado a cinco mil e trezentos metros de altitude e circundado por todos os lados de montanhas gigantescas e abruptas de puro granito negro e neves brancas muito brilhantes. Nos banhamos no lago (de frio intenso) e depois nos sentamos em meditação e contemplação por muitas horas, levados pela sua beleza plácida e vibrações espirituais.

Decidimos traçar o nosso regresso de lá para Rishikesh via Taklote e Dharchula, sendo que o ponto mais alto nesta trajetória é o Passo de Lippu a cinco mil e seiscentos metros de altitude acima do nível do mar. Deste ponto em diante, cada passo que dávamos adiante nos levava gradativamente mais e mais distantes daquela paz de profundide insondável, grandiosidade e santidade da mãe Terra, dos picos sagrados onde os sábios, yoguis e santos vivem uma vida austera estabelecidos em perpétua meditação no Absoluto. Percorremos a trilha de volta sem problemas, algo em torno de oitenta quilômetros, de Taklote até as planícies. Em aproximadamente duas semanas de jornada e logo estávamos de volta para Rishikesh (situado nos pés do Himalaia, próximo a Delhi). Entretanto, a visão espetacular e imponente de Sri Kailash, ereto, abrupto e vertical como uma torre, se elevando ao ar, seu pico nevado brilhando no sol das altitudes como um diadema prateado, tem estado presente nitidamente comigo,como sendo parte de minha consciência, até os dias de hoje”.

Satyananda Paramhamsa narrou assim seu Yatra espetacular ao Senhor Kailash. Na continuidade, como os ali presentes estivessem paralisados e eletrizados com as vibrações do Himalaia e do guru himalaico, ficamos ainda mais possuídos por tudo aquilo por estarmos a apenas uns quarenta quilômetros da sagrada cordilheira, nas margens do Rio Ganges, em um ponto onde ele corre em direção ao norte, na direção do Himalaia, só corre neste sentido em dois pontos de seu longo percurso, um deles é em Munger, Estado de Bihar, onde passei meus anos junto ao guru. Das planícies baixas do Ganges, poucos metros acima do nível do mar, as montanhas himalaicas sobem repentinamente com encostas abruptas rumo às elevadas altitudes, bem ao norte, onde ali se encontra o Nepal.

Por compaixão, nosso guru abençoado, teve piedade de nossa sede de espiritualidade e compreendeu que era apenas impossível nos trazer de volta deste transe himalaico e continuou narrando sobre estas legendárias paragens ímpares da espiritualidade universal, nosso querido Himalaia. O sonho de quase todos os yoguis mais avançados da Ásia é ter o preparo físico, mental e espiritual para passar um bom tempo no Himalaia ou fixar ali moradia na eternidade! Se diz que quem deixa o corpo no Himalaia adentrou de corpo e alma as mais elevadas conquistas celestiais! E assim sendo continuou nos revelando, naquele momento, alguns dos encantos espirituais e existências deste que é a região entre os céus e a Terra.

Fiquei ciente da história daquilo que se tornou lenda e filme até no ocidente, o SHANGRILÁ, através de suas narrações. Há locais no Himalaia, que ficam isolados pelas altitudes e formam vales de clima ameno e tropical, praticamente inacessíveis, povoados por yoguis muito avançados e de personalidades santificadas que se procriaram com estes genes entre os seus desde tempos imemoráveis. Satélites tem registrado alguns destes pontos. Os povos himalaicos conhecem até os percursos para alguns deles. Meu guru instruiu sobre um ou outro, cálculos de astrologia nos indicam as posições estelares, as quais são um segredo, que dizem quais as épocas que alguns dos percursos ficam com possibilidades climáticas em suas geografias que nos permitem a chegada até lá. A disciplina física e mental com técnicas que nos adequam para passar onze dias sem precisar de água ou comida e ainda poder manter a marcha em ambiente hostil. A capacidade de se praticar diariamente pelo menos trinta minutos de alguma postura invertida clássica da yoga, sentar por duas horas contínuas imóvel e confortavelmente em meditação no ser Absoluto, conhecimento dos fluxos vitais, chakras, habilidade de se estabelecer a consciência cósmica, conhecimento do controle da mente e da energia vital por meio de técnicas respiratórias e o principal, um coração yogui cheio de amor ao universo inteiro! São os requisitos. Do contrário, nossa presença em um local assim seria apenas poluição ambiental.

Para se ter acesso ao Tibet, hoje de posse chinesa, há necessidade de visto nos passaportes que pode ser adquirido nas cidades principais fronteiriças, na Índia. O Himalaia indiano tem duas regiões principais, uma é a ocidental e a outra a oriental. A região dos HAMSA é a ocidental que se tem acesso principalmente por Delhi e Rishikesh e a outra é a dos HUNZA, que chega por Kashimir, atualmente muito tensa pela guerrilha local. As principais rotas de trilhas espirituais estão na área ocidental. Ali temos os vales das flores também, onde na primavera, exalam aromas que narcotizam os visitantes e lhes rouba a memória, sendo necessário a viajem com guias locais acostumados e imunes aos efeitos colaterais na mente. Ali yoguis costumam testar suas habilidades de controle mental. Os povos himalaicos são muito hospitaleiros, pobres e humildes de uma riqueza espiritual invejável! Conhecedores de fitoterapia e ciências mil.

Aguardo o dia em que trilhas espirituais despertem o interesse das pessoas de todas as regiões do mundo e os fundos arrecadados possam ir, em parte, para estes povos que abrigam a elevação espiritual da humanidade desde os tempos mais remotos. Swami Rama, grande guru himalaico, que desencarnou no final do século vinte, com missão estabelecida também nos Estados Unidos, escreveu um livro fascinante que chegou a ser traduzido e editado em português pela Pensamento, com o título “Vivendo com os Mestres do Himalaia”, que satisfaz e muito aos amantes do tema.

Pode-se chegar ao Monte Kailas (como também é chamado) pelo Nepal, hoje em dia um YATRA pode ser feito com o auxílio de transportes e com muita organização em grupos, onde de Katmandu, a capital do Nepal até o Monte Kailas e voltar o fazemos em duas ou três semanas, levando uns três dias no PARIKRAMA (circundando o monte). Sendo a melhor época para o PARIKRAMA a Lua Cheia.

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